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Familia Incrível

Um pai, uma mãe, dois incríveis lindos e uma sobrinha também linda... assim se constitui a família incrível.

Nome:
Localização: Gaia, Portugal

Tenho 31 anos, sou do signo Touro, amo os meus filhos, marido e sobrinha... Adoro animais Lema: "Amo porque vivo e vivo porque amo".

quinta-feira, outubro 06, 2005

Cá estou eu de novo

Após um dia inteiro a corrigir testes (ufa) voltei cá para dar algumas notícias...
O "Flecha" nasceu no dia 06/07/01 no Hospital de Vila Nova de Gaia, foi parto "normal" (diga-se com ventosas, fórceps e um enfermeiro do maior que havia em cima da minha barriga). Nasceu com 3,640 kg, 50,7 cm e 35 cm de perímetro cefálico e com 41 semanas. Tinha tido uma gravidez do melhor, sem enjoos, a fazer hidroginástica até aos 9 meses...
No dia 04/07/01 fui à consulta para ver como ele estava... ele estava bem, mas como já estava de 41 semanas decidiram induzir-me o parto logo nesse dia... e eu??? Tudo bem. Estava desejosa de o conhecer e de o ter nos meus braços, acedi. Não dissemos nada a ninguém (familia) e fiquei internada...começou o pesadelo...
Nesse dia iniciaram logo a indução, soro, oxicitocina e nada. Continuaram a fazer a indução e diziam: "tem de caminhar". Prontamente o fazia, sei lá quantas vezes subi e desci aquelas escadas e nada. As restantes mamãs a ficarem despachadas (a minha cama era anexa à sala de partos) e eu a tentar dar algum conforto às mães que entravam e saíam da minha sala...
Passou-se essa noite e eu muito tranquila, sem qualquer indício... continuaram nessa manhã a colocar medicamentos no soro e... nada, absolutamente nada. Nessa altura já eu começava a estar muito inquieta e continuava a subir e descer escadas de soro em riste.
Convém referir que neste hospital as mães ficam SÓZINHAS sem qualquer hipótese de termos lá o nosso marido a não ser no horário das visitas.
Era meio dia (dia 05/07/01) quando lá chega um médico que diz:"ainda nada??? Vamos lá a despachar isto" e lá vai ele despachado a romper a minha bolsa.
A partir dessa hora e até às 01h33m (dia 06/07/01) nunca mais deixei de ter DORES HORRÍVEIS nos rins. Iniciou-se logo, logo o trabalho de parto, depressa fiquei com a dilatação completa de tal maneira que já não vi o meu marido mais nesse dia, quando ele veio eram 17h já eu estava em trabalho de parto activo.
Levei epidural (3 tentativas a última bem sucedida em termos de colocação, não de eficácia) a qual não teve efeito, levei mais 3 e nada...
Dores, dores, dores, as enfermeiras a deixarem-me sózinha, eu a perder o controle... muito bom.
Eram cerca de 23h50m quando veio a parteira (após muito chamamento) e verificou que o meu nino estava na diagonal, logo segundo ela era impossível ele nascer desta forma e vá de me preparar para a bela da cesariana... eu já exausta a pensar: "por favor aliviem-me estas dores"...
Mas eis que surge o médico, vindo de uma cesariana, e diz "então isto anda, ou não?" A enfermeira explicou a minha situação e ele disse " Não senhora, vim agora mesmo de uma, não vou fazer outra. Nasce assim e pronto" Enfermeira disse que achava não ser possível.
Mas foi, mais 1h 40m de puro sofrimento, o bebé a entrar em sofrimento fetal, até que depois de uma GRANDE episiotomia e de ter o enfermeiro enorme a empurrar a minha barriga, lá sai o meu nino.
Só me lembro de lhe ver as costinhas... brancas... não chorou.
Levaram-no... não disseram nada durante muito tempo, foi cerca das 3/4h que mo levaram sem nenhuma explicação.
Tinha a cabeça toda deformada da ventosa, um olhinho amassado dos fórceps, mas estava bem... mesmo assim lindo.