Ainda mais difícil

Do que estar 3 dias com o Atlântico a separar-nos, é estar 5 dias sem vocês.
Teve hoje início mais uma viagem de digressão pelo Sul (Lisboa e 4ª Algarve) para que o meu trabalho tenha frutos.
O pior é estar sem os meus amores. Não sei como irei aguentar, valem-me alguns tranquilizantes para conseguir dormir alguma coisa...
Dura esta minha vida que me obriga a estar separada dos meus filhos em trabalho... Será que irei aguentar muito mais tempo? O que é certo é que a empresa que fabrica lenços de papel sai com uma margem de lucro substancial.
Os meus incríveis estão cada vez mais crescidos. E que amigos se estão a tornar. Ontem fui dar com uma cena de me levar às lágrimas.
O cenário: um WC; o contexto: um incrível crescido na sanita; a surpresa: o incrível pequenino chega perto do mano (indiferente ao cheiro que se fazia sentir) e meigamente diz "Xiiiiiiiiii" e dá um abraço ao mano daqueles de derreter os corações mais empedernidos. Resultado: uma mãe que estava já a fazer a sua preparação mental para ficar uns dias sem eles, a ficar com o coração ainda mais apertado e com uma torrente de lágrimas a brotar.
Muito tenho eu chorado nestas camas de hotéis. Ninguém imagina a dor que sinto por estar longe dos meus incríveis. Logo eu que nunca deixo os meus incríveis nem para ir ao cinema com o pai incrível, só porque quero estar com eles.
A solidão dói ainda mais a cada hora que passa.
É nestas alturas que recordo a minha irmã e penso na dor que ela sente. Só que eu, ao regressar a casa, regresso para os meus incríveis e ela nunca vai ver regressar o nosso Pido. Noutro dia, o meu Flecha fez uma expressão que era tão igual à do primo, não me contive e desatei num pranto inconsolável. Ele disse: "mamã, estás a chorar por causa do Pido, a nossa estrelinha, não é?" Pergunto-me como é que ele fez esta associação. É certo que a fez.

É tão difícil

Não tenho conseguido manter este blog minimamente actual.
Mal me tenho aguentado com o novo trabalho (que está a correr bem, confesso, mas é tão, tão absorvente...), com a lida da casa (não tenho empregada, nem nada que o valha) e com os meus incríveis... Têm sido dias muito duros.
E os que se avizinham serão ainda piores... Vou começar a estar mais vezes em Lisboa (a trabalho), longe deles por alguns dias...
Regressei ontem de Lisboa, depois de uma estadia de 3 dias que me resultou numa gripe/dificuldade respiratória brutal, que me faz estar completamente sem energia. Estou aqui a fazer o post e já tenho vontade de me deitar, só de escrever... Estou de rastos...
E eles não me têm largado, sobretudo o pequenito que ainda mama... Mas tenho de ver se inicio o desmame, pois não tarda estou com um esgotamento... a todos os níveis. Não queria fazê-lo antes dos 2 anos, mas não sei se aguento até lá. Veremos.

21 meses

21 meses de ti, o que dizer???
Apenas que tu e o mano me tornam a vida muito difícil, mas tão, tão deliciosa...
O teu sorriso maroto, as tuas brincadeiras, os teus beijos/mordidelas...
Amo-te muito.

Mais uma semana

...mais um antibiótico.
Desta somos dois a tomar, eu e o meu pequenito. Desta vez ele está com uma otite, eu com amigdalite e com uma gripe descomunal.

O nosso Natal, vai ser a 4, não vamos a lado nenhum por causa do pequenito e não vem ninguém para cá (os meus pais sairam de cá na 4ª), vai ser muito bom também.

A todos desejo um Feliz Natal, com muita saúde, muito Amor

Umas atrás das outras

E como a vida seria muito aborrecida sem estas coisas, o meu pequenito depois da bronquiolite está neste momento com uma infecção pulmonar.
Tem estado nestes dias em casa com o pai incrível que eu não posso faltar às minhas reuniões. É claro que tenho estado com o coração muito apertado...
É incrível que desde que iniciei este novo emprego, não tenho tido descanso com este meu filhote. Tem sido sempre umas atrás das outras. E eu que não durmo nem descanso...
Vale-me o meu incrível maridão, que sem ele não seria ninguém.
Amanhã é um dia muito triste. Espero conseguir escrever o post devido.

O regresso

Foi dramática a minha ida, fartei-me de vomitar (com os nervos), nem me aguentava em pé, mas resolvi ir de qualquer maneira.
Fomos as três colegas, novas nesta função. Fomos de comboio, Alfa pendular, até Campanhã.
Ficámos num Hotel muito chunga, tinhamos pedido um quarto triplo, para ficarmos todas. Deram-nos um duplo + 1 cama de criança (daquelas que se dobram todas). O comando da Tv não funcionava. Os russos faziam um barulhão do caraças...
O que andámos só para jantar...
Só aventuras.
Valeu a ante-estreia do "Artur e os Mini-meus", que era promovida também pela editora onde trabalho. Nunca tinha estado num evento destes, com tanta celebridade junta.
Aconselho o filme para os mais velhitos, é giro.
Mas o meu semblante carregado denunciava bem a minha tristeza e a dada altura a minha dor. O peito resolveu trabalhar mais do que o habitual e fiquei com o peito super cheio, tive de tirar à mão o leite, ainda andei a ver se comprava um instrumento de tortura para tirar o leite (aquelas "bombas" do tempo das nossas avós), mas não encontrei em lado nenhum.
O trabalho correu bem, ao menos isso, mas lá dormir é que não dormi.
Regressei na quarta às 20h, foi fantástico rever os meus incríveis, já estava a rebentar de saudades... Isto custou-me horrores, mas tem de ser...
Na noite de quarta, como estava cheio de saudades minhas, o Zezé fez o favor de, das 2h até às 5h estar numa amena cavaqueira comigo, mamava, brincava... um festão, não fosse o facto de no dia seguinte às 7h ter de me levantar.
O meu pequenito continua com a bronquiolite e uma tosse descomunal, foi ontem à nossa médica com o papá incrível, a qual recomendou que voltássemos hoje para reavaliação.
Só para o ano é que pode tomar um medicamento que, segundo ela, é excelente para estas coisas. Até lá é aguentar.
O meu crescido, fartou-se de me dar beijos e mimos e dizer o quanto tinha sentido a minha falta.
Tenho receio de o estar a deixar um pouco de lado, mas com o irmão doente é inevitável que lhe dê um pouco menos de atenção.

Difícil, muito difícil

Está mesmo muito difícil conseguir manter este blog minimamente actualizado.
Porque não tenho tido tempo nem para coisas tão simples como fazer depilação.
Saio de casa às 8h regresso às 19h se tudo correr bem, se não tiver nenhuma reunião ou formação. Mal chego a casa tenho os incríveis a pedirem atenção. O pai incrível tem sido fundamental para que mantenha um pouco de sanidade mental. Tem sido dura esta adaptação a uma realidade completamente diferente que é o mundo das empresas.
Mas o pior vem amanhã: pela primeira vez em 5 anos e 5 meses vou ter de me ausentar por 3 dias dos meus incríveis. Estou desfeita, nunca imaginei que me custasse tanto.
Temos de iniciar o desmame do meu incrível pequenino. Só queria fazê-lo aos 2 anos, mas o emprego assim o exige. Vou para Lisboa em trabalho.
Não tenho conseguido dormir nada de jeito e o Zezé parece estar a perceber o que está a acontecer pois não me larga e de noite quer mamar pelo menos 2 vezes.
Ando exausta. O trabalho é muito exigente e os pequenos também.
Mas tenho de pensar no futuro. Sobretudo no futuro deles e fazer este sacrifício.