O regresso
Fomos as três colegas, novas nesta função. Fomos de comboio, Alfa pendular, até Campanhã.
Ficámos num Hotel muito chunga, tinhamos pedido um quarto triplo, para ficarmos todas. Deram-nos um duplo + 1 cama de criança (daquelas que se dobram todas). O comando da Tv não funcionava. Os russos faziam um barulhão do caraças...
O que andámos só para jantar...
Só aventuras.
Valeu a ante-estreia do "Artur e os Mini-meus", que era promovida também pela editora onde trabalho. Nunca tinha estado num evento destes, com tanta celebridade junta.
Aconselho o filme para os mais velhitos, é giro.
Mas o meu semblante carregado denunciava bem a minha tristeza e a dada altura a minha dor. O peito resolveu trabalhar mais do que o habitual e fiquei com o peito super cheio, tive de tirar à mão o leite, ainda andei a ver se comprava um instrumento de tortura para tirar o leite (aquelas "bombas" do tempo das nossas avós), mas não encontrei em lado nenhum.
O trabalho correu bem, ao menos isso, mas lá dormir é que não dormi.
Regressei na quarta às 20h, foi fantástico rever os meus incríveis, já estava a rebentar de saudades... Isto custou-me horrores, mas tem de ser...
Na noite de quarta, como estava cheio de saudades minhas, o Zezé fez o favor de, das 2h até às 5h estar numa amena cavaqueira comigo, mamava, brincava... um festão, não fosse o facto de no dia seguinte às 7h ter de me levantar.
O meu pequenito continua com a bronquiolite e uma tosse descomunal, foi ontem à nossa médica com o papá incrível, a qual recomendou que voltássemos hoje para reavaliação.
Só para o ano é que pode tomar um medicamento que, segundo ela, é excelente para estas coisas. Até lá é aguentar.
O meu crescido, fartou-se de me dar beijos e mimos e dizer o quanto tinha sentido a minha falta.
Tenho receio de o estar a deixar um pouco de lado, mas com o irmão doente é inevitável que lhe dê um pouco menos de atenção.
2 Comments:
Tens de ter muita calma... quando eles estão doentinhos, é preciso muito miminho, atenção...e às vezes temos a sensação de não estar à altura, ou de algum estar a "ficar com menos atenção". Mas vais ver que o que tens para dar, sobra e chega...as crianças têm muita compreensaõ...mais do que imaginamos. Um beijinho e que esta fase passe a correr.
às vezes custa, mas é mesmo assim. Precisamos de trabalhar por isso temos de nos sujeitar.
bjs Sandra
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